🚨 Perigos da Maconha Prensada e do Tráfico 🚨

A maconha, se não for cultivada, manuseada, transportada e armazenada corretamente, pode carregar uma série de contaminantes e substâncias nocivas.

  1. Contaminantes Químicos

Durante o cultivo, pesticidas e produtos químicos podem deixar resíduos prejudiciais na maconha. Aqui estão alguns exemplos preocupantes:

  • Imidacloprid: Usado para combater insetos, esse inseticida pode afetar o sistema nervoso e imunológico. Detectado em amostras de acordo com o estudo da UFRGS.
  • Abamectina: Um acaricida que pode causar problemas respiratórios em doses elevadas. Encontrado também na mesma pesquisa.
  • Clorotalonil: Um fungicida associado a problemas respiratórios e potenciais efeitos cancerígenos. Dados do estudo da CORE.

Outros contaminantes químicos, como metanol, foram encontrados em algumas amostras, o que pode causar graves problemas ao sistema nervoso e digestivo, segundo a análise da UNESP.

  1. Metais Pesados

Metais pesados são outra preocupação significativa. Aqui estão alguns encontrados nas amostras:

  • Chumbo: Níveis altos podem afetar o sistema nervoso e os rins. Detectado no estudo da UFRGS.
  • Cádmio: Este metal pode comprometer a função renal e causar problemas respiratórios. Encontrado na análise da CORE.
  • Arsênio: Pode afetar o sistema cardiovascular e nervoso. Identificado na UNESP.
  1. Contaminantes Microbianos

Microorganismos patogênicos são um grande problema:

  • Aspergillus: Fungo que pode causar aspergilose, especialmente perigoso para imunocomprometidos. Encontrado na análise da UFRGS.
  • Penicillium: Associado a problemas respiratórios, encontrado no estudo da CORE.
  • Fusarium: Outro fungo problemático para a saúde. Identificado na análise da USP.
  1. Drogas e Substâncias Adicionais

Além dos contaminantes comuns, algumas substâncias adicionais foram detectadas:

  • Canabinoides Sintéticos: Podem ter efeitos adversos imprevisíveis. Encontrados na análise da UNESP.
  • Metais Pesados Adicionais: Como mercúrio, altamente tóxico, identificado na CORE.
  • Subprodutos de Fertilizantes: Resíduos como nitrato e fosfato encontrados na UFRGS.

Manuseio e Transporte

O transporte da maconha pode expô-la a condições que favorecem a contaminação. Amostras transportadas em ambientes úmidos mostraram um aumento significativo em bolores e fungos. Dados do estudo da CORE.

Armazenamento

Armazenar a maconha em condições inadequadas pode exacerbar a presença de contaminantes. Amostras armazenadas em ambientes úmidos mostraram uma carga microbiana significativamente maior. Identificado na USP.

Alternativas Legais e Cultivo Pessoal

Se você está considerando alternativas à maconha do tráfico, há opções mais seguras e legais:

  1. Maconha de Associações e Importadas com Receita Médica

No Brasil, é possível obter maconha medicinal por meio de associações e produtos importados com receita médica. Essas alternativas passam por controles rigorosos e garantem a qualidade e segurança do produto. Eu mesmo as utilizo para insônia e uma leve ansiedade, para melhorar o foco e para me alimentar melhor.

  1. Uso Medicinal vs. Recreativo

O uso medicinal da maconha pode ajudar em várias condições que muitos acreditam ser relacionadas ao uso recreativo, mas a verdade é que ambos os usos andam de mãos dadas, como:

  • Ansiedade Relacionada ao Trabalho: Se você usa maconha para aliviar a ansiedade causada pelo trabalho, isso pode ser considerado uso medicinal, especialmente sob orientação médica.
  • Dificuldades de Socialização: Para quem tem dificuldades em socializar e encontra alívio no uso, é visto como medicinal se controlado e supervisionado.
  • Problemas de Sono: A maconha pode ajudar com a insônia ou bruxismo (que muitos têm e não sabem), tornando o uso medicinal adequado com prescrição médica.
  • Dificuldades Alimentares: Se a maconha ajuda a estimular o apetite e melhorar a alimentação, pode ser considerada medicinal.
  1. Abuso e Uso Excessivo

O uso contínuo e excessivo da maconha, como o uso 24 horas por dia que leva a um estado de êxtase na cama, é considerado abuso. Esse comportamento pode levar a sérios problemas de saúde e não é visto como uso medicinal. Este uso excessivo pode caracterizar algum caso de depressão, que pasmem, pode ser tratado com maconha se for sob supervisão médica e de um psicólogo.

Cultivo Pessoal

Cultivar sua própria maconha pode ser uma alternativa viável e até mais econômica, especialmente se feito em outdoor. Aqui estão os passos básicos (bem básicos mesmo):

  1. Escolha da Variedade: A Cannabis Sativa L. tem várias subespécies para diferentes patologias, com efeitos distintos. Procure uma que seja melhor para o seu caso.
  2. Preparação do Solo: Use solo de qualidade com boa drenagem. Misturas prontas ou caseiras com turfa, perlita e vermiculita são recomendadas.
  3. Iluminação:
    • Cultivo Interno: Use lâmpadas específicas para cultivo, como quantum boards, LEDs aranha, HPS, etc.
    • Cultivo Externo: Não plante diretamente no solo, pois ele pode estar contaminado. Em vez disso, use vasos ou outros recipientes. Certifique-se de que as plantas recebam luz solar direta e escolha uma boa época do ano para o plantio.
  4. Rega e Nutrição: Mantenha o solo úmido, mas evite o encharcamento. Use fertilizantes apropriados para fornecer os nutrientes necessários.
  5. Controle de Pragas e Doenças: Monitore as plantas para tratar pragas e doenças de forma natural.
  6. Colheita e Secagem: Colha quando os tricomas estiverem na cor desejada e seque as flores em um ambiente fresco e ventilado.

Conclusão

O cultivo de maconha pode ser uma alternativa segura e econômica ao uso de produtos não regulamentados. Se você está pensando em cultivar, siga as práticas recomendadas para garantir a qualidade e a segurança do produto.

Fontes:

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